quarta-feira, março 07, 2018

An-26 na Síria: quem abateu e quem seguia no aparelho?

O jornal libanês Addiyar publicou a informação de que a queda do An-26 em Hmeimim foi reivindicada pelo grupo armado Jaysh al-Islam. A informação não foi confirmada pelas fontes independentes.
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Jaysh al-Islam afirma que avião foi abatido pelo fogo de uma metralhadora pesada, quando aparelho estava à uma altura de aproximadamente 100 metros do solo. A unidade grupo responsável pelo abate do aparelho estava numa “caça livre” e atacou o primeiro avião que tinha visto. Além disso, JaI afirma que o ataque foi uma resposta aos bombardeamentos russos do bairro Guta Oriental, nos arredores de Damasco.
Bairro Guta Oriental nos últimos dias @ lj do el-murid
Os dados do Ministério da Defesa russo apontam que todos os que morreram na queda do aparelho eram militares russos de carreira: 6 tripulantes e 33 passageiros, 39 no total. Apesar das novas regras proibirem aos militares russos de manter as páginas nas redes sociais, uma investigação OSINT permitiu achar a informação sobre 20 dos 39 militares presentes.
Ainda coronel Vladimir Ieremeev em 2012,
o chefe da 27ª Brigada de infantaria mecanizada de Sebastopol (com aquartelamento em Moscovo)
O oficial mais graúdo era major-general Vladimir Ieremeev (53), o seu último posto, ocupado por ele por 4 anos era do Chefe da Direção-geral de Controlo e Supervisão do Ministério da Defesa da Rússia. Além dele, morreram 26 oficiais: 1 coronel; 4 majores; 5 capitães; 3 – 1ºs tenentes; 1 – 1º sargento; 1 sargento e 1 furriel, entre outros.
Em 1990 Ieremeev participou no assalto de Baku no Azerbaijão.
Comandou uma unidade de assalto e sabotagem do GRU soviético.
É responsável pela destruição do bloco energético da TV azeri.
Os responsáveis governamentais regionais (o chefe da região de Ingushetia, Yunus-Bek Yevkurov) e a imprensa regional russa também mencionaram mais três nomes: Ramzan Geroev, Sergei Nesytov (23) e Yevgeny Yegorov (27). Nenhuma deles consta na lista preliminar dos mortos, nem se sabe as suas patentes militares, escreve a página Meduza.io.

Os terroristas e mercenários russos liquidados
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Surgiu o nome de mais um terrorista russo, liquidado na Síria pelas forças americanas na noite de 7 de fevereiro: Aleksandr Nikulin (25), natural da cidade russa de Blagoveshensk. Aparentemente ele morreu no dia 7 de fevereiro, o seu corpo chegou à Rússia só um mês depois.

Como contam os seus familiares, Aleksandr servia à EMP “grupo Vagner”, pelo menos 3 anos na Síria, antes disso, em 2014, por duas vezes participou nas atividades terroristas no leste da Ucrânia, onde alegadamente “defendia o aeroporto” (Sic!). O seu enterro foi pago pela família, que reclama não receber, até agora, nenhuma ajuda financeira, nem dos militares russos, nem do “grupo Vagner”.
No Vagner, o mercenário ostentava o número de identificação M-0605, era operador do canhaão auto-propulsado 2S1 “Gvozdika” de 122 mm. Como atestam os dados do centro ucraniano Myrotvorets, a sua mãe Xenia sabia perfeitamente que Aleksandr participou nos combates no leste da Ucrânia do lado dos terroristas...

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