terça-feira, março 06, 2018

Na Síria cai An-26 militar russo, não há sobreviventes

O avião russo de carga An-26 caiu ao aterrar na base aérea de Hmeimim. Ao bordo seguiram 33 passageiros e 6 tripulantes, todos eles morreram. De acordo com o Ministério da Defesa russo, todos eram militares, a versão oficial do sucedido é uma falha técnica. 
Aparentemente é este An-26 tem caído em Hmeimim
O canal Mash, da plataforma Telegram, escreveu que avião vinha do aeroporto militar de Kuweires nos arredores de Aleppo, inicialmente as informações avançavam que An-26 também transportava civis, as identidades dos passageiros para já são desconhecidos. Existe a infomação, por confirmar, do que ao bordo seguiam os mercenários da EMP "grupo Vagner" e o major-general russo Vladimir Ieremeev.

O Ministério da Defesa russo informa que avião caiu à 500 metros da pista e nega possibilidade do abate do aparelho. Militares russos não avançam o tipo de possível erro técnico.
A página russa RBC informou, citando as fontes militares, que na base aérea de Hmeimim estava presente o Chefe do estado-maior das FA russas, general Valeri Gerasimov. Não se sabe quando ele veio à Síria e com que propósito. Aparentemente, general Gerasimov não foi vitimado no acidente.

Oficialmente, desde início de intervenção russa na Síria, em 2015, no país morreram 82 militares (mortos em combates ou vítimas das quedas de aviões e helicópteros). Desta forma, a queda do An-26 — representa a maior perda momentânea de toda a campanha russa na Síria.
Aparentemente, no dia 4 de março a base aérea de Hmeimim novamente foi atacada por drones. Os pormenores são desconhecidos, tudo indica que os danos físicos foram menores.

Novas baixas russas

Como informa a imprensa regional russa, no dia 1 de março, os pais do jovem militar russo Aleksand Solopov (22) receberam a informação sobre da morte do filho. O corpo deve ser sepultado no dia 6 de março na sua cidade natal.
Aparentemente, o militar russo foi morto em 28 de fevereiro em resultado dos bombardeamentos turcos, efetuados contra as forças proxy sírias, leais ao regime de Damasco e reforçadas pelos assessores militares russos. Embora existem várias versões do sucedido: desde vingança pelo estupro até combates entre milícias curdas e forças russas.

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